segunda-feira, 18 de junho de 2012

Poema ultrarromântico

Reflexão sobre a morte

Se eu morrer amanhã
O que pode acontecer?
Se eu ficar
Como pode piorar?

Essa é a pergunta
Que ninguém pode responder
Porque até agora ninguém voltou
Depois de falecer

Não tenho medo de morrer
A morte é uma amiga
Quem vem a socorrer
Aqueles que estão a sofrer
Mas eu queria saber
O que vai acontecer
     
                      Isabela Borges Nogueira

domingo, 17 de junho de 2012

Outros poetas românticos brasileiros


    Amor e Medo
    Quando eu te vejo e me desvio cauto
    Da luz de fogo que te cerca, ó bela,
    Contigo dizes, suspirando amores:
    — "Meu Deus! que gelo, que frieza aquela!"

    Como te enganas! meu amor, é chama
    Que se alimenta no voraz segredo,
    E se te fujo é que te adoro louco...
    És bela — eu moço; tens amor, eu — medo...

    Tenho medo de mim, de ti, de tudo,
    Da luz, da sombra, do silêncio ou vozes.
    Das folhas secas, do chorar das fontes,
    Das horas longas a correr velozes.

    O véu da noite me atormenta em dores
    A luz da aurora me enternece os seios,
    E ao vento fresco do cair das tardes,
    Eu me estremece de cruéis receios.

    É que esse vento que na várzea — ao longe,
    Do colmo o fumo caprichoso ondeia,
    Soprando um dia tornaria incêndio
    A chama viva que teu riso ateia!

    Ai! se abrasado crepitasse o cedro,
    Cedendo ao raio que a tormenta envia:
    Diz: — que seria da plantinha humilde,
    Que à sombra dela tão feliz crescia?

    A labareda que se enrosca ao tronco
    Torrara a planta qual queimara o galho
    E a pobre nunca reviver pudera.
    Chovesse embora paternal orvalho!

    Ai! se te visse no calor da sesta,
    A mão tremente no calor das tuas,
    Amarrotado o teu vestido branco,
    Soltos cabelos nas espáduas nuas! ...

    Ai! se eu te visse, Madalena pura,
    Sobre o veludo reclinada a meio,
    Olhos cerrados na volúpia doce,
    Os braços frouxos — palpitante o seio!...

    Ai! se eu te visse em languidez sublime,
    Na face as rosas virginais do pejo,
    Trêmula a fala, a protestar baixinho...
    Vermelha a boca, soluçando um beijo!...

    Diz: — que seria da pureza de anjo,
    Das vestes alvas, do candor das asas?
    Tu te queimaras, a pisar descalça,
    Criança louca — sobre um chão de brasas!

    No fogo vivo eu me abrasara inteiro!
    Ébrio e sedento na fugaz vertigem,
    Vil, machucara com meu dedo impuro
    As pobres flores da grinalda virgem!

    Vampiro infame, eu sorveria em beijos
    Toda a inocência que teu lábio encerra,
    E tu serias no lascivo abraço,
    Anjo enlodado nos pauis da terra.

    Depois... desperta no febril delírio,
    — Olhos pisados — como um vão lamento,
    Tu perguntaras: que é da minha coroa?...
    Eu te diria: desfolhou-a o vento!...

    Oh! não me chames coração de gelo!
    Bem vês: traí-me no fatal segredo.
    Se de ti fujo é que te adoro e muito!
    És bela — eu moço; tens amor, eu — medo!...

                                                                              Casimiro de Abreu 

Morte (Hora de Delírio)
Pensamento gentil de paz eterna
Amiga morte, vem. Tu és o termo
De dous fantasmas que a existência formam,
— Dessa alma vã e desse corpo enfermo.

Pensamento gentil de paz eterna,
Amiga morte, vem. Tu és o nada,
Tu és a ausência das moções da vida,
do prazer que nos custa a dor passada.

Pensamento gentil de paz eterna
Amiga morte, vem. Tu és apenas
A visão mais real das que nos cercam,
Que nos extingues as visões terrenas.

Nunca temi tua destra,
Não vou o vulgo profano;
Nunca pensei que teu braço
Brande um punhal sobr'humano.

Nunca julguei-te em meus sonhos
Um esqueleto mirrado;
Nunca dei-te, pra voares,
Terrível ginete alado.

Nunca te dei uma foice
Dura, fina e recurvada;
Nunca chamei-te inimiga,
Ímpia, cruel, ou culpada.

Amei-te sempre: — pertencer-te quero
Para sempre também, amiga morte.
Quero o chão, quero a terra, - esse elemento
Que não se sente dos vaivens da sorte.

Para tua hecatombe de um segundo
Não falta alguém? — Preencha-a comigo:
Leva-me à região da paz horrenda,
Leva-me ao nada, leva-me contigo.

Miríades de vermes lá me esperam
Para nascer de meu fermento ainda,
Para nutrir-se de meu suco impuro,
Talvez me espera uma plantinha linda.

Vermes que sobre podridões refervem,
Plantinha que a raiz meus ossos fera,
Em vós minha alma e sentimento e corpo
Irão em partes agregar-se à terra.

E depois nada mais. Já não há tempo,
nem vida, nem sentir, nem dor, nem gosto.
Agora o nada — esse real tão belo
Só nas terrenas vísceras deposto.

Facho que a morte ao lumiar apaga,
Foi essa alma fatal que nos aterra.
Consciência, razão, que nos afligem,
Deram em nada ao baquear em terra.

Única idéia mais real dos homens,
Morte feliz — eu quero-te comigo,
Leva-me à região da paz horrenda,
Leva-me ao nada, leva-me contigo.

Também desta vida à campa
Não transporto uma saudade.
Cerro meus olhos contente
Sem um ai de ansiedade.

E como um autômato infante
Que ainda não sabe mentir,
Ao pé da morte querida
Hei de insensato sorrir.

Por minha face sinistra
Meu pranto não correrá.
Em meus olhos moribundos
Terrores ninguém lerá.

Não achei na terra amores
Que merecessem os meus.
Não tenho um ente no mundo
A quem diga o meu - adeus.

Não posso da vida à campa
Transportar uma saudade.
Cerro meus olhos contente
Sem um ai de ansiedade.

Por isso, ó morte, eu amo-te e não temo:
Por isso, ó morte, eu quero-te comigo.
Leva-me à região da paz horrenda,
Leva-me ao nada, leva-me contigo.
Junqueira Freire







Amor e Vinho 


 Cantemos o amor e o vinho,
As mulheres, o prazer;
A vida é sonho ligeiro
Gozemos até morrer
Tim, tim, tim
Gozemos até morrer

A ventura nessa vida
É sonho que pouco dura
Tudo fenece no mundo,
Na louça da sepultura
Tim, tim, tim
Na louça da sepultura
Não sou desses gênios duros,
Inimigos do prazer,
Que julgam que a humanidade
Só nasceu para morrer
Tim, tim, tim
Só nasceu para morrer
Fagundes Varela




Por Isabela Borges

texto humorístico e texto satírico

      O texto humorístico tem como objetivo entreter ou descontrair. Mas também há aqueles que remetem ao nosso conhecimento para fazer-nos pensar em temas do cotidiano, alguns exemplos de texto humorístico são: a anedota, a piada, o cartum e a charge.  Já a sátira é um recurso literário no qual o humor (na verdade, a ridicularização) é usado como ferramenta para tentar impedir ou provocar uma mudança. Um autor muito conhecido por suas sátiras foi Gregório de Matos e Guerra.


Esta charge usa de uma fala inteligente para alertar de forma engraçada sobre os problemas acarretados pelo aquecimento global.    











Por Isabela Borges                                                                                                                        

Comparação entre os poemas "O poeta moribundo" e "Lembrança de morrer"

        No poema "Lembrança de morrer",  Álvares de Azevedo trata da morte mas ele se dirige aos seus parentes e amigos próximos pedindo para que eles não chorem quando ele morrer e que eles não deixem de se divertir quando ele se for. Além disso ele fala sobre as coisas que ele vai sentir falta. Já no poema"O poeta moribundo" o eu-lírico mostra sua incerteza diante da sua morte, este poema também contém humor ("O aroma dos currais, o bezerrinho").


Por isabela Borges

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Produção de poemas com características românticas-Lembranças de uma vida que parou

LEMBRANÇAS DE UMA VIDA QUE PAROU-Joana

Ainda escuto teus murmúrios aos meus ouvidos
Ainda sinto teus pés ao chão
Por que tu foste banido?
E tuas memórias ficaram em meio ao vão

A saudade me afeta
A solidão me encontrou
Os chamados que te fiz você não me retornou

Lembranças não me faltam
Lágimas vieram ao meu rosto
Tudo me que sobrou foi um mero esboço
De uma vida que parou

No caso o Eu Lírico (eu) sofre uma imensa saudade pela pessoa a qual amava e acabou por morrer.

Por Lívia e Joana

Poesias em comum com as de Alvares de Azevedo

Muitos poetas brasileiros fizem poesias muito semelhantes as de Alvares de Azevedo entre estas podemos destacar:

IDEAL- Fagundes Varela

Ideal
Não és tu quem eu amo, não és!
Nem Teresa também, nem Ciprina;
Nem Mercedes a loira, nem mesmo
A travessa e gentil Valentina.

Quem eu amo te digo, está longe;
Lá nas terras do império chinês,
Num palácio de louça vermelha
Sobre um trono de azul japonês.

Tem a cútis mais fina e brilhante
Que as bandejas de cobre luzido;
Uns olhinhos de amêndoa, voltados,
Um nariz pequenino e torcido.

Tem uns pés... oh! que pés, Santo Deus!
Mais mimosos que uns pés de criança,
Uma trança de seda e tão longa
Que a barriga das pernas alcança.

Não és tu quem eu amo, nem Laura,
Nem Mercedes, nem Lúcia, já vês;
A mulher que minh'alma idolatra
É princesa do império chinês.

DESEJO-Casimiro de Abreu



Se eu soubesse que no mundo
Existia um coração,
Que só' por mim palpitasse
De amor em terna expansão;
Do peito calara as mágoas,
Bem feliz eu era então!

Se essa mulher fosse linda
Como os anjos lindos são,
Se tivesse quinze anos,
Se fosse rosa em botão,
Se inda brincasse inocente
Descuidosa no gazão;

Se tivesse a tez morena,
Os olhos com expressão,
Negros, negros, que matassem,
Que morressem de paixão,
Impondo sempre tiranos
Um jugo de sedução;

Se as tranças fossem escuras,
Lá castanhas é que não,
E que caíssem formosas
Ao sopro da viração,
Sobre uns ombros torneados,
Em amável confusão;

Se a fronte pura e serena
Brilhasse d'inspiração,
Se o tronco fosse flexível
Como a rama do chorão,
Se tivesse os lábios rubros,
Pé pequeno e linda mão;

Se a voz fosse harmoniosa
Como d'harpa a vibração,
Suave como a da rola
Que geme na solidão,
Apaixonada e sentida
Como do bardo a canção;

E se o peito lhe ondulasse
Em suave ondulação,
Ocultando em brancas vestes
Na mais branda comoção
Tesouros de seios virgens,
Dois pomos de tentação;

E se essa mulher formosa
Que me aparece em visão,
Possuísse uma alma ardente,
Fosse de amor um vulcão;
Por ela tudo daria...
— A vida, o céu, a razão!


TEMOR-Junqueira Freire

Não, não é louco. O espírito somente
É que quebrou-lhe um elo da matéria.
Pensa melhor que vós, pensa mais livre,
Aproxima-se mais à essência etérea.
 
Achou pequeno o cérebro que o tinha: 
Suas idéias não cabiam nele;
Seu corpo é que lutou contra sua alma,
E nessa luta foi vencido aquele.
 
Foi uma repulsão de dois contrários;
Foi um duelo, na verdade insano:
Foi um choque de agentes poderosos:
Foi o divino a combater com o humano.
 
Agora está mais livre. Algum atilho
Soltou-se-lhe do nó da inteligência;
Quebrou-se o anel dessa prisão de carne,
Entrou agora em sua própria essência.
 
Agora é mais espírito que corpo:
Agora é mais um ente lá de cima;
É mais, é mais que um homem vão de barro:
É um anjo de Deus, que Deus anima.
 
Agora, sim - o espírito mais livre
Pode subir às regiões supernas:
Pode, ao descer, anunciar aos homens
As palavras de Deus, também eternas.
 
E vós, almas terrenas, que a matéria
Ou sufocou ou reduziu a pouco,
Não lhe entendeis, por isso, as frases santas,
E zombando o chamais, portanto: - um louco!
 
Não, não é louco. O espírito somente
É que quebrou-lhe um elo da matéria. 
Pensa melhor que vós, pensa mais livre,
aproxima-se mais à essência etérea.

Por Joana e Livia

terça-feira, 12 de junho de 2012

A musica popular romântica de hoje

a)
http://www.vagalume.com.br/maroon-5/payphone-feat-wiz-khalifa-traducao.html

http://www.vagalume.com.br/adele/set-fire-to-the-rain-traducao.html

http://www.vagalume.com.br/one-direction/one-thing.html

http://www.vagalume.com.br/taylor-swift/love-story.html

b)
semelhanças:Os textos românticos e as canções tem em comum contar uma historia ou um fato romântico acontecido.
diferenças: Já a diferença é que os textos românticos não são escritos em prosa, são escritos em narrativa, já as canções são rimadas como as poesias.


Por: Livia e Joana

humor X satíra

um texto humoristico normalmente se usa de ironias, sarcasmos e piadas para o divertimento do leitor, geralmente esses textos vem em forma de quadrinhos e charges, ja as satíras são textos criticos onde eles trabalham em cima dos textos originais fazendo novos textos onde estes pegam as partes defeituosas e usam elas para ridicularizar o texto original.


Por: Livia e Joana.

Artes plasticas e o romantismo

 Artistas como o espanhol Francisco Goya e o francês Eugène Delacroix são os maiores representantes da pintura desta fase. Estes artistas representavam a natureza, os problemas sociais e urbanos, valorizavam as emoções e os sentimentos em suas obras de arte.

Francisco José de Goya:Goya iniciou sua aprendizagem como pintor com Don José Luzan y Martinez. Mais tarde transferiu-se para Madrid, onde tentou por duas vezes, entrar para a Academia de Belas Artes, sendo rejeitado em ambas as tentativas. Inscreveu-se em concurso da Academia de Belas Artes de Parma, recebendo uma menção honrosa e sua primeira encomenda: o afresco na Igreja Nossa Senhora do Pilar, em Saragoça. A partir daí, seguiram-se encomendas para o Palácio de Sobradiel e o Monastério Aula Dei. 

Eugene Delacroix: Delacroix é considerado um dos mais importantes representantes do romantismo francês. O pintor soube ressaltar os sentimentos por meio da cor, nem sempre a pintura precisava de um tema, as cores se libertavam e se fortaleciam, dando a impressão, às vezes, de serem mais importantes que o próprio conteúdo da obra. E isso seria de vital importância para a pintura das primeiras vanguardas. 

Théodore Géricault: Os seus primeiros trabalhos ligavam-se à representação de temas militares, relacionados com as campanhas de Napoleão. Suas pinturas não representavam somente a comemoração de vitorias, mostravam também o sofrimento e a individualidade dos soldados. 

Auguste Rodin: Desde criança demonstrou grande interesse por esculturas. Aos treze anos de idade entrou para a academia de artes para aprender o basico das artes plasticas. Interessou-se e estudou anatomia humana. Aos dezoito anos começou a trabalhar como modelador e ornamentista. Especializou-se na elaboração de esculturas de bronze.




Por: Livia e Joana.


-O beijo ( Auguste Rodin)


sonnenschirm (Francisco Goya):



cleopatra and the peasant (Eugene Delacroix):

Cleopatra and the Peasant by Eugene Delacroix

Ninfa e satiro ( Jupiter e antiope) de Théodore Géricault:



-Todas as imagens demonstram casais que na epoca representavam o romantismo.


Por: Livia e Joana.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

lembranças de morrer e o poeta moribundo

No poema "Lembranças de morrer" o poeta fala que morrer vai ser algo ruim pois ele irá deixar para trás muitas coisas como a virgem que mesmo nunca tendo a beijado ele a amava , também após morrer ele iria deixar sua mãe e seu pai muito tristes com sua perda. Já "O poeta moribundo", o escritor mostra que prefere morrer a se casar com uma noiva feia e que ele nem deseja, ele acredita que prefere ir ao inferno pois lá ele encontraria várias mulheres com quem ele poderia ficar.

Por:Livia e Joana.

Música romântica-someone like you (Adele)

http://www.youtube.com/results?search_query=someone+like+you&oq=som&aq=0&aqi=g10&aql=&gs_l=youtube.3.0.0l10.18299.21416.0.25204.13.6.5.2.4.0.228.918.2j0j4.6.0...0.0.oAxR1f4Qcgk

Por: Joana e Livia

domingo, 10 de junho de 2012

Álvares de Azevedo

a)Nascido em São Paulo Álvares teve sua morte precipitada vinda aos 20 anos causada por turbeculose pulmonar no Rio de Janeiro, este pertenceu a era do Romantismo chamada de era Byroniana ou Ultra-Romântica.
Suas principais influências eram Lord Byron,Goethe e Fronçois-René.
Em seus poemas ele revela ter senso crítico e sofrimento diante á solidão.

b)Álvares de Azevedo é considerado uma antítese personificada porque em sua única e principal obra ele revela ter duas faces, como se uma parte da obra fosse escrita por uma pessoa diferente.podemos observar isso quando ele diz “Cuidado, leitor, ao voltar esta página!
Aqui dissipa-se o mundo visionário e platônico.Vamos entrar num mundo novo, terra fantástica, verdadeira ilha Barataria de D. Quixote, onde Sancho é rei"

c)Idéias íntimas é um poema que expressa ideias dramáticas, solidão e um apego por objetos.Pode-se também perceber no poema o "drama'
 


c)No poema " É ela!É ela!É ela!É ela! o autor simplesmente goza daquilo que trabalha (o Romantismo) ridicularizando-o.Nele também podemos notar uma característica sem dúvida romântica "o amor platônico"

Por Joana e Lívia

A música no Romantismo-por joana e Lívia


Como poesias, romances e desenhos a música foi uma das maneiras que os românticos encontraram para se expressar.Muitas das músicas românticas pintam quadros, contam histórias  deixando exposta a alma do músico.Muitas delas retratam experiências, alguma pintura vista ou um livro lido pelo músico. 

Muitos músicos românticos surgiram com o movimento, mas destacam-se:

BEETHOVEN
O estilo deste ilustre músico variava de acordo com o tempo, mas geralmente retratavam a vida campestre, quando tocadas por sinfonias podia-se ouvir imitações de barulhos de animais e outros sons da natureza.Também destacavam-se em suas obras a tragicidade patética e o júbilo triunfal; o idílio e o humorismo burlesco; o idealismo eloquente e a mística profundam.O estilo de suas composições variava de erudita para clássica.É também interessante saber que Beethoven era surdo e que mesmo tendo esse problema, tornou-se um dos maiores músicos de todos os tempos. 


Álvares de Azevedo

        a) Manuel Antônio Álvares de Azevedo nasceu no dia 12 de setembro de 1831 na cidade de São Paulo. Esta poeta morreu jovem mas deixou uma grande herança para a literatura brasileira a maioria de seus poemas foi publicada no livro A Lira dos Vinte Anos após sua morte.
            Álvares pertenceu à segunda geração do romantismo brasileiro, caracterizada pelo ultrarromantismo, pelo pessimismo e pela subjetividade além disso muito influenciada pelo poeta inglês Lord Byron. Os poemas de Álvares de Azevedo tratavam frequentemente da morte em versos sombrios, mas o poeta também conseguia manter um certa ironia em seus poemas. Outro componente frequente em seus poemas eram as mulheres ora retratadas como virgens amadas ora como meras prostitutas. Nos textos desse poeta também é comum se encontrar traços de satanismo, patriotismo e saudades da infância.
            Faleceu aos 20 anos
     

         b) Álvares de Azevedo era conhecido como a antítese personificada porque sua vida era uma grande contradição. Essa característica se deve ao dualismo comum do movimento romântico.


         c) O poema ideias íntimas trata sobre a vida do poeta, sua moradia e suas percepções. Primeiramente  poeta fala de seus escritores favoritos e descreve sua vida como monótona, em um segundo momento o autor descreve obras que estão em todos os cantos de sua casa e fala sobre o seu amor pelo conhaque e pelo charuto. Descreve também o quarto em que dorme e revela seus pensamentos a respeito de sua cama e o que tem ao redor dela. Neste poema o poeta expressa muito frequentemente os pensamentos que tem sobre mulheres, além disso o autor mostra que adora ler citando várias vezes os livros que leu e chegando a agradecer ao candeeiro que iluminou as tantas noites que o poeta passou lendo. É importante também salientar que o autor faz uma referência aos pais na qual revela o quanto os amava.

Por Isabela Borges

Música popular romântica hoje

Quem inventou o amor  ( Legião Urbana)
Quem inventou o amor?/ Me explica, por favor/ Quem inventou o amor? /Me explica, por favor [...] 


Nesta música o compositor expressa um pessimismo, ele não entende de onde o amor veio e porque ele existe
  
Oceano (Djavan)
Assim/Que o dia amanheceu/Lá no mar alto da paixão/Dava pra ver o tempo ruir/Cadê você? /Que solidão!/Esquecera de mim
Enfim/De tudo que há na terra/Não há nada em lugar nenhum/Que vá crescer sem voce chegar/Longe de ti tudo parou/Ninguém sabe o que eu sofri [...]




Nesta canção podemos observar a visão sentimental e subjetiva do amor, típica do romantismo.


Boa Sorte/Good Luck (Vanessa da Mata/ Ben Harper)
É só isso/Não tem mais jeito/Acabou, boa sorte
Não tenho o que dizer/São só palavras/E o que eu sinto/Não mudará [...]

Nesta música esta presente o escapismo e o amor.

Por Isabela Borges 

A música no romantismo

         As músicas do movimento romântico foi caracterizada pela busca na liberdade de expressão, por isso a forma eras mais livre e expressava de forma mais intensa as emoções. Os compositores românticos eram ávidos leitores e não eram raro encontrar uma música romântica que retratava um quadro ou um livro. Assim, a música romântica também tem um caráter descritivo. Esta música tmabém era subjetiva e individualista.
          No romantismo houve um fortalecimento das canções cujo primeiro grande compositor foi Schubert. Muitas da óperas apreciadas hoje foram escritas nessa época onde se estacaram os italianos Verdi e Rossini, o alemão Wagner, e o brasileiro Antônio Carlos Gomes.
          Durante o romantismo aconteceu uma variação dos instrumentos, mas muitos compositores produziram músicas principalmente para o piano.
          Principais compositores e características de suas obras:


  • Ludwig Van Beethoven 
Foi compositor que pouco se importava com as regras seguidas até então e foi o primeiro romântico apaixonado pelo lirismo e pela liberdade de expressão. É considerado o grande
 compositor do século XIX.
Suas principais obras são:
Sinfonia nº3 em Mi bemol Maior
Sinfonia nº5 em Dó Menor
Sinfonia nº9 em ré  Menor

 



  • Frédéric Chopin 
Sua obra foi considerada por muitos como ponto máximo do romantismo. Todas as suas obras são compostas para o piano e seu estilo foi considerado revolucionário

Principais obras:
Valsa do Minuto
Estudo Revolucionário



  • Franz Schubert
Sua obra é melancólica, enérgica e extremamente melodiosa, resumindo as principais características do próprio compositor.
Principais obras:
Sinfonia nº8 em si menor
A Bela Moleira
A Viagem de Inverno


  • Alexander Schumann
|Foi o principal compositor romântico alemão. Sua obra é marcada pelo pessimismo influenciado por Byron.
Principais obras:
Carnaval Op.9
Sonatas

  • Franz Liszt 
Foi um romântico por excelência e rompeu com todos os cânones de estilos musicais anteriores.
Principais obras:
Concerto para piano em mi bemol
Os prelúdios
Orfeu
Mazzepa

















Por Isabela Borges

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Leitura da obra "A dama de Shallot"

        A obra de John Waterhouse retrata o poema The lady of Shallot (A dama de Shallot) do poeta Tennyson. O momento mostrado neste quadro é aquele no qual a dama tenta se libertar das correntes do barco enquanto olha o crucifixo que se encontra entre as velas. No poema, a moça tinha sido condenada com uma maldição e vivia aprisionada na torre de um castelo, só podendo olhar o mundo através de um espelho. No entanto, um dia ela olha através do espelho um jovem muito bonito e não resiste em virar para olhá-lo de frente. Como forma de punição a moça é acorrentada ao barco e fica a deriva cantando sua última música e esperando chegar ao vilarejo de Camelot, mas ela morre no caminho.
         É importante observar a face da mulher, seu modo de vestir e os detalhes do barco.
Por Isabela Borges

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Linha do tempo romantismo em Portugal

- Transição do romantismo para o Brasil: Após a vinda da família real para o Brasil, foram trazidos novos modelos literários europeus, o que influenciou os brasileiros e estes adquiriram um certo romantismo em sua cultura.

Romantismo no Brasil (1836 a 1881):
1836: O romantismo começou , na poesia, com a publicação de obras como Suspiros poéticos e saudades de Gonçalves de Magalhães. 

1844: Na prosa, em obras como a Moreninha de Joaquim Manuel de Macedo.

1881: Inicio do naturalismo, do realismo e do paranasianismo com a publicação de obras como Memorias póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis, O mulato de Aluísio de Azevedo e Fanfarras de Teófilo Dias.

Por: Livia e Joana.

A dama de Shalott

O quadro expressa atrvés de uma mulher o sofrimente provavelmente provocado pela solidão, pois ela está sozinha em um barco.A expressão no seu rosto pode ser entendida como tristeza e indiferença.Atigamente o amor fazia com que as pessoas se sentissem sozinhas e tristes se não o tivessem.O barco no meio do nada passa a imagem da solidão, e sua expressão passa a ideia de desejo de compania.

Por: Livia e Joana.

O sofrimento do joven Werther

O primeiro livro com características romanticas a ser publicado foi um livro escrito por Goethe (um escritor alemão) , esta obra  recebia o título de "o sofrimento do jovem Wether".O romantismo no livro é bem explicito, pois acima de tudo, o personagem principal do livro (Wether) sofria com amor não correspondido.Assim como Wether, Goethe sofria com isso, e ele colocava toda essa dor no seu livro, assim começou uma febre de suicídios e torturas por toda a Europa, até chegar ao ponto dos governantes proibírem a leitura deste.





Por: Livia e Joana.                                                                                                                                        

domingo, 3 de junho de 2012

As artes plásticas e o romantismo

As artes plásticas foram muito importantes no movimento romântico do século XIX, a pintura foi principalmente inspirada pela história e pela  literatura.  As princiais características da pintura romântica eram: As cores livres e abertas, as paisagens começaram a ser mais importantes. Estas caracteríticas permitiam que o pintor refletisse seu espírito em suas obras. As pinturas românticas possuíam forte poder narrativo, dramático e tenebroso. Os principais artistas plásticos românticos são: Francisco Goya, Eugene Delacroix e Auguste Rodin.
As principais obras deste artistas e seus paralelos com o romantismo são:

- El Aquelarre (Goya)

Esta obra mostra o pessimismo típico do romantismo e expressa o interesse do pintor pelo irracional.
-El Tres de Mayo de 1808 (Goya)


Esta obra expressa a repressão do acontecimento conhecido como levantamento de 2 de maio de 1808, no qual Napoleão invadiu a Espanha. Mostra o historicismo e o pessimismo romanticos.
-A liberdade Guiando o Povo (Eugéne Delacroix)

Esta obra é uma comemoração à Revolução de Julho de 1830 e apresenta o nacionalismo e o historicismo típicos do romantismo.
-A Morte de Sardanapalo

Esta obra representa um espetáculo de horror no qual o rei Sardanapalo manda matar todo o seu povo para evitar a derrota. Representa o pessimismo.
-O Pensador (Auguste Rodin)


Nesta obra Rodin representa Dante (um dos personagens de A Divina Comédia) refletindo nas portas do inferno. O personagem encontra-se nu porque Rodin quis dar um caráter heroico ao personagem.
Por Isabela Borges